Prática de assédio sexual e moral é denunciada na Câmara de União da Vitória

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Violência contra a mulher, uma linha de trabalho de Thays Bieberbach (PT), segundo a própria, com atuação de dez anos. Um homem teria sido afastado de sua função por suposto caso de assédio praticado. A vereadora de União da Vitória usou o seu mandato na Câmara para denunciar a situação na sessão desta segunda-feira (25/09) e depois compartilhou o vídeo de sua fala em redes sociais.

“Combater o assédio e toda a violência contra mulheres implica desconstruir um sistema de opressões intercruzadas que vão do machismo sistêmico ao racismo estrutural. O assédio sexual e moral são crimes que deixam marcas psicológicas, causam medo e muitas vezes envergonham a vítima”, escreveu a vereadora nas suas redes sociais.

“A Organização Mundial do Trabalho estima que mais da metade das mulheres que exercem atividades profissionais já sofreram algum tipo de assédio, mas apenas 1% delas denunciou”, aponta Thays. Na sessão ela citou um caso que ocorreu em União da Vitória, tendo como autor uma pessoa bastante conhecida, sendo afastado da função que exercia. Ela não entrou em detalhes de quem seria.

A vereadora disse ter sido procurada por muitas mulheres na semana passada, sob alegação de várias terem sido vítimas do mesmo autor de práticas de assédio moral e sexual contra elas. O indivíduo, conforme a parlamentar, foi afastado do caso, mas deveria também responder processo administrativo e criminal. Até porque poucas das que sofreram denunciaram e pediram ajuda.

Thays afirmou que o sofrimento da violência “destrói” e “acaba” com a vida da mulher e sua família. O acusado seria ligado a um grupo político, conforme a vereadora, e o afastamento teria sido apenas para “abafar o caso”. Ela frisou a importância de fazer as denúncias e disse da existência de acolhimento e canais para isso.

“Qual o motivo de não denunciarem o assédio? São vários, destacamos alguns: a sensação de impunidade, as ameaças feitas pelo assediador, a vergonha de expor a situação publicamente, o medo de sofrer retaliações e o receio de perder o emprego são algumas das razões que podem levar a vítima a protelar a denúncia ou mesmo a esconder que vem sendo alvo de um assediador”, escreveu na rede social.

“Precisamos fortalecer as redes de apoio e fazer com que as políticas públicas de combate às diferentes formas de violências cheguem em todos os espaços e mulheres de diferentes idades e locais”, completou Thays. Para tanto, a vereadora informou que existe o disque-denúncia 180 (Central de Atendimento à Mulher) –
Delegacia da Mulher União da Vitória – (42) 3522-5898.

Da redação com informações da Câmara e redes sociais da vereadora Thays. Imagem reprodução YouTube da Câmara de Vereadores.

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