A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) teceu críticas frente a Portaria nº 840, publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta terça-feira (11/07). A medida estabelece os calendários de semeadura de soja referentes à safra 2023/2024 para 21 estados. No Paraná, entre 11 de setembro e 19 de dezembro e Santa Catarina entre 21 de setembro e 29 de dezembro.
A medida é adotada, conforme o Mapa, é “medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com objetivo de reduzir ao máximo possível o inóculo da ferrugem asiática da soja, considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura”. Disso o calendário, para racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento da doença.
“Então nos espanta muito que o Ministério da Agricultura toma uma posição dessa, sem consultar o Estado do Mato Grosso, sem consultar as pesquisas que nós já temos. O maior Estado do País não foi consultado, colocando milhares de produtores à mercê. Perdendo a oportunidade num ambiente de custos altos e salvar suas sementes”, opinou Fernando Cadore, presidente da Aprosoja.
O representante do setor disse que não vai entrar nesse debate, mas exigiu a presença do Ministério em reuniões com os produtores para explicar a medida tomada. Segundo ele, a política adotada prejudica os pequenos e favorece os grandes conglomerados. Mas de acordo com o Mapa, se levou em conta o período estipulado igualitários, levando em conta 100 corridos para se evitar a ferrugem asiática.
Da redação com informações da Aprosoja e Mapa e imagem AEN.
