Um relatório divulgado pelo Rabobank, grupo de fomento ao agronegócio mundial, cita margens menores de custos para o consumo de fertilizantes na agricultura brasileira. As compras, num comparativo com a safra anterior devem ter investimento menor, sobretudo tendo maior número de vendas no atual período, mas com expectativa de redução nos próximos meses.
Esse divulgação mostra queda nos preços dos fertilizantes em 2023. “O preço da Ureia, por exemplo, já apresentou uma queda de aproximadamente 40% desde o início do ano, chegando aos portos brasileiros abaixo dos USD 300/tonelada CFR, algo que não se via desde janeiro de 2021. Esta tendência deve continuar também para o MAP e o Cloreto de potássio (KCl) para restante do ano”, completa.
No caso do Cloreto de potássio, o fator a mudança de valores tem relação direta com a renegociação do contrato chinês, recentemente no mês passado. O valor divulgado de USD 307/tonelada CFR, em reais – 1.486, pegou o mercado de surpresa, inclusive levantando rumores de uma possível renegociação do contrato indiano que foi fechado em abril.
“A próxima safra de soja (2023/24) a ser plantada a partir de setembro/outubro deste ano deve ocorrer sem risco de desabastecimento de fertilizantes e com o custo da adubação quase 40% abaixo da safra passada, se considerados os preços dos fertilizantes até a metade de junho”, destaca o relatório.
“Os outros custos como defensivos e sementes também serão mais baixos, levando a uma redução de pelo menos 16% no custo operacional da safra 2023/24 de soja. Por outro lado, a queda no valor da soja, quando comparado ao ano passado pressionará as margens da safra 2023/24 de soja”, concluí a projeção.
Da redação com informações do relatório do Rabobank e imagem/reprodução Ministério da Agricultura.
