O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) limitou o plantio de soja para 29 de dezembro, na próxima safra, de acordo a portaria nº 840, de 07 de julho de 2023. Por conta de possíveis impactos econômicos e sociais, a prefeitura de Canoinhas organiza uma reunião no dia do Colono, 25 de julho, para discutir a redução de tempo estabelecida, sem consulta aos Estados produtores.
Nesta terça-feira, a Associação dos Servidores Públicos Municipais de Canoinhas (Asemca) recebe uma reunião com entidades que defendem os produtores rurais, às 13h30. “Vamos elaborar um documento aqui do nosso município para demonstrar o quanto seremos prejudicados com esta medida. Irei pessoalmente a Brasília no início do próximo mês para defender nossos agricultores”, garante a prefeita Juliana Maciel.
“Por isso estamos articulando um movimento para pressionar a revisão desta data. Essa nova janela de semeadura é justificada para controlar a ferrugem asiática. Os órgãos de defesa sanitária do PR, SC e RS realizaram estudos e mostram que o número de ocorrências registradas em 22/23 ficou abaixo da média das últimas cinco safras. Então não há motivos para prejudicar os nossos agricultores”, argumenta.
Anualmente é divulgado um calendário com a janela de semeadura, mas este ano reduziu de fevereiro para dezembro. O receio é de que, em anos chuvosos, o plantio da soja se estende até janeiro. No estado de Santa Catarina, a Cidasc realiza campanha para o cumprimento do vazio da soja e recebe para isso o apoio da prefeitura de Canoinhas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural.
Da redação com informações e imagem da prefeitura de Canoinhas.
