Copel é privatizada com posição contrária de deputado nascido em União da Vitória

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A oferta em ações, concluída numa operação com valores na casa de R$ 5,2 bilhões, diminuiu a participação estatal na Companhia Paranaense de Energia (Copel) de 70% para menos de 50%. A conclusão da venda é questionada, ainda, no Tribunal de Contas (TC). “Ratinho Junior está na contramão da história”, afirma o deputado federal Tadeu Veneri (PT). O parlamentar nasceu em União da Vitória e atualmente tem, entre suas pautas centrais, a luta contra a venda da empresa.

A privatização da Copel foi concluída nesta terça-feira (08/08). A negociação envolveu 319 milhões de ações no valor de 8,25 reais cada, atingindo 5,2 bilhões de reais. Essa oferta foi coordenada por BTG Pactual, Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley. No dia anterior, o conselheiro relator da ação de privatização no TC do Estado do Paraná, Maurício Requião de Mello e Silva, havia solicitado a suspensão da oferta “para uma melhor avaliação do preço de venda das cotas”, com base numa denúncia de Claudio Behling, ex-funcionário da Copel.

Ao longo do ano, Tadeu Veneri teve agenda com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e buscou sustentação no Tribunal de Contas da União (TCU) na tentativa de impedir a privatização, num trabalho com a deputada Gleisi Hoffmann. Segundo o parlamentar, “por não atender o interesse público.” Dentre outras coisas, o deputado aponta que o processo não teve anuência solicitada para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Algo que está nos contratos de concessão entre União e Copel.

A preocupação de Veneri, com base no que já foi concretizado pelo Governo do Paraná quando vendeu a Copel Telecom, de rede de internet e fibra ótica, é que o serviço de fornecimento de energia fique mais caro pela iniciativa privada. Enquanto que, conforme o parlamentar, a maioria dos países mantém empresas de energia pública. O cálculo dos valores por outorga, de acordo com o deputado, precisa ser revisto. Do contrário poderia trazer perdas na casa de 6 bilhões de reais.

Ele defende que a luta deve seguir e considera a privatização da Copel um dos “grandes grandes desastres que está acontecendo no Paraná”, parecido com o caso Banestado. Apesar do argumento do Governo Ratinho Junior de aplicar esses recursos no desenvolvimento, custeando a Educação, trazendo novas casas populares e pavimentação asfáltica, para Veneri com a venda das ações “entregará de bandeja” a maior empresa do Paraná. Seguindo a sua luta em defesa da concessionária de energia.

“Apesar do esforço que, nós, deputados estaduais e federais, estamos fazendo para interromper esse processo, a oferta das ações da empresa já está acelerada. E foram reservadas por diferentes grupos empresariais. A compra terá que ser efetivada até a próxima sexta-feira”, aponta o deputado. Tem também, uma ação da bancada estadual de deputados federais no Tribunal de Justiça (TJ) que ainda não foi julgada. São situação que ainda tem relação com a conclusão (ou não) desse privatização da Copel.

Da redação com informações da assessoria de Veneri e Governo Estadual e imagem Agência Câmara.

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