Ao todo 202 famílias receberam atendimento, totalizando 558 pessoas, conforme relatório divulgado pela Defesa Civil, por volta de 19h50 da noite desta terça-feira (10/10). O nível de alerta é considerado “muito alto”, com base no indicador da previsão hidrológica da Copel. Contudo, esse sistema tem sido impreciso. Desde esta segunda-feira, quando previu 6,24m e o Iguaçu chegou em 6,34m.
A justificativa da equipe, segundo repassado pela assessoria de imprensa do setor de monitoramento hidrológico da Copel, é a geração de dados interpretadas com base em diversos fatores. O rio Negro ainda em alta seria um dos pontos para previsão de que o Iguaçu vai seguir subindo. Mas na prática, esse informação repassada por volta de 16h30 não se confirmou na enchente.
Para a reportagem, o setor se sustentou nesse chamado modelo hidrológico, rodado a cada seis horas, sem conseguir interpretar tecnicamente essa divergência entre o que se prevê e o que se comprova na prática. Afirmando que esses sistema “estaria se comportando bem”, avaliado ao longo do tempo. Contudo, sem detalhar porque calcula o nível da água acima de 7,10m para o dia 12 de outubro.
A imprecisão e essas alternações, a cada período tem mudado. Na última atualização da previsão, se cogita o rio estar em 6,66m às 9h desta quarta-feira (11/10), depois 6,94m às 21h e chegando a 7,14m na manhã de quinta-feira (12/10) às 9h. Mas a medida do próprio monitoramento contradiz isso, pois o Iguaçu nas últimas 7 horas está sem subir, apenas com oscilações.
A redação observou que às 13h desta terça-feira (10/10) o nível atingiu 6,523m na régua em União da Vitória. Depois oscilou um milímetro na próxima medição e meio centímetro na seguinte. Em seguida oscilou meio centímetro para baixo nas duas horas seguinte. Às 20h retornou para a mesma medição das 13h, ficando em 6,523m no monitoramento. Assim, indicando essa possível estabilidade, sem descartar oscilações na próximas horas e contando com tempo sem chuvas.
Da redação com informações e imagem reprodução da Copel.