As informação são do Tesouro Nacional, divulgadas na semana passada, e apontam os gastos públicos superando a arrecadação em 42 bilhões e meio de reais. O mesmo período do ano passado teve uma sobra de 54 bilhões e 200 milhões de reais, sobretudo por acréscimo de dinheiro da venda da Eletrobras e lucros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Dessa forma, o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou o primeiro semestre com as contas públicas registrando esse rombo (déficit). Comparando, nesse mesmo período com o ex-presidente Jair Bolsonaro, é o pior resultado desde 2021, ano de pandemia de Covid-19 e ações relacionadas no cenário nacional.
O governo Lula, de acordo com os ministério de Planejamento e Fazenda, quer fechar o ano de 2023 com um rombo abaixo de R$ 100 bilhões. Numa situação em que dois fatores surgem: queda de receita nesse período e aumento de despesas. A criação de ministérios, liberação de emendas, dentre outras coisas contribuíram com esses gastos maiores no 1º semestre.
“No mesmo período do ano passado houve ingresso de valores da privatização da Eletrobras e de dividendos do BNDES, que criaram uma distorção. No acumulado do ano temos, do ponto de vista da receita total, uma queda real. Além disso, um crescimento de 5%”, argumentou o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, para a imprensa, durante a divulgação dos dados.
Da redação com informações do Tesouro Nacional e imagem Ricardo Stuckert/Instituto Lula.