A estimativa de julho para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 é de 308,9 milhões de toneladas. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e correspondem à estimativa da safra 2022/2023. Desse total, quase a metade é de soja e outra importante proporção de milho.
A safra deve ser 17,4% maior (ou mais 45,7 milhões de toneladas) que a anterior 2021/2022 onde se colheu 263,2 milhões de toneladas. A área plantada cresceu 5,2% e envolve 77,1 milhões de hectares de lavouras, muitos deles usadas em duas safras no mesmo ano, caso de associação de trigo e soja ou soja e milho, especialmente.
Curiosamente, o Estado do Mato Grosso sozinho é maior que o segundo maior produtor, Paraná, e o terceiro, Rio Grande do Sul, somados. 31% da produção nacional tem origem nos mato-grossenses. Paranaenses somando 15% e gaúchos (empatados com Goiás) 9,5%. A região Centro-Oeste totaliza 49,7% desses totais.
A estimativa de julho para a soja é de atingir 148,8 milhões de toneladas nessa safra. Quanto ao milho, 125,2 milhões de toneladas (28,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 97,1 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). O trigo deve alcançar 10,8 milhões de toneladas, também com aumento de 7,1% em relação a 2022, quando o Brasil colheu sua maior safra da história.
A produção do arroz foi estimada em 10,0 milhões de toneladas; algodão herbáceo (em caroço), em 7,4 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 3,8 milhões de toneladas. Enquanto a estimativa da produção de feijão, em 2023 e nas três safras, deve atingir 3,0 milhões de toneladas, representando queda de 3,1% em relação à 2022.
Da redação com informações e arte/reprodução do IBGE.
