A oscilação na régua é de 1,6cm. Na terça-feira (10/10) a medição apontou 6,523m às 13h, oscilando alguns milímetros nas horas seguintes e voltando para o mesmo índice às 20h. Desde então mantendo alterações totais abaixo de 2cm nas últimas 18h (6,539m às 7h). Existe a preocupação com as águas que descem do rio Negro, em fase de estabilização também, e o represamento em São Mateus do Sul.
As informações são do monitoramento hidrológico da Copel sobre o rio Iguaçu que, a cada projeção vem baixando suas próprias estimativas. A explicação é de que o “sistema roda” a cada 6h e pode trazer essas divergências, segundo informou a assessoria. Mas mantendo a opinião de “seguir acompanhando, porque o modelo vai atualizando a previsão”.
Contudo, isso tem colocado, por exemplo, a projeção da prefeitura para 6,94m para as 21h desta quarta-feira, mas o nível passou a noite num movimento de oscilação de apenas 1,5cm. Dessa forma, e comparando as estatísticas de outras enchente, a reportagem questiona até onde, em 15h, haveria espaço para o Iguaçu subir mais de 40cm na medição, ou seja, mais de 2cm por hora.
Na tarde desta terça-feira, a assessoria do departamento de monitoramento hidrológico da Copel foi taxativa em afirmar que os dados do sistema estariam coerentes, mas a cada rodada de atualização vem baixado e projetando números para baixo. O que é notícia bem positiva, especialmente, para pessoas com receio de terem suas casas inundadas pela enchente. Mas os dados seguem imprecisos.
O CJ1 vem acompanhando essas previsões e observou a previsão apontar 6,24m para a noite de segunda-feira, mas o nível chegou em 6,34m. Parece que ali o sistema rodou e interpretou os dados para baixo. Desde então, os dados a cada atualização especulam índices mais altos, e na sequência corrigem para baixo. Isso tem sido uma constante, ainda, sem uma justificativa oficial esclarecedora.
Da redação com informações e imagem reprodução Copel/prefeitura de União da Vitória.
